Cinco anos sem Joaquina

Hoje, dia 20 de setembro, é uma data, para mim, diferente dos demais dias de setembro, como nos acostumamos a amar este mês, desde a nossa infância, embalados pelas músicas e pelos poemas de consagrados compositores de poetas.

Quem não lembra, por exemplo, “nas manhãs de setembro”, versos cantados pela inesquecível Elis Regina? Quem não lembra dos versos de Manoel Bandeira “amanhã será sem dúvida setembro, tu vestirás os teus olhos de domingo e o teu sorriso será de folha nova”?

Pois é, amamos setembro, mas faz cinco anos, exatamente, no dia 20 que setembro mudou a sua vestimenta para mim.

É que neste dia perdi a minha amada, companheira, namorada, esposa, mãe dos meus filhos Ana Raísa, Marcos José e Ana Catarina, e tudo o mais que dá sentido à minha vida.

Hoje parei para pensar o quando o mundo mudou nesses cinco anos.Vivemos a revolução da internet, das comunicações…tudo mudou tão rápido que, sinceramente, me assusta.

Mas nada podemos fazer a não ser aceitar as modificações e nos modificarmos, também. Afinal de contas a vida é e será um sempre renovar de matérias.

Mas, se eu pudesse, e por isso peço muito ao Criador, que o meu amor pela Joaquina Marinho, que Ele plantou no meu peito, bem no meu coração, não passe tão depressa, que acompanhe os meus dias, lentamente, em direção a grande luz que reveste o corpo da Joca.

Quero chegar a ela com o manso florir da minha vida e a ela me juntar para, juntos, caminharmos, novamente, para a jornada infinita que Deus nos preparou.

Amada, amo-te. Caminhanos, juntos, para sempre.

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