Falda d’água penaliza moradores da Vila da Prata

Diferente do Sistema Cantareira, destinado a captação e tratamento de água para a Grande São Paulo, o Rio Negro, da grande Manaus, com seus mais de 2 milhões de habitantes, continua colossal em toda a sua exuberância aquífera.

Seu volume d’água impressiona.

Apesar do rigor ininterrupto de seis meses de verão, de sol inclemente, o Rio Negro está longe, muito longe, longe até demais, de secar, como esteve bem perto um dos maiores sistema do mundo.

Nem por isso, o manauara ou os manaueses, como preferirem, está livre  dos sobressaltos provocados pelo racionamento ou sei lá o quê.

O certo é que não são poucos os lares que ainda amanhecem e anoitecem sem uma única gota de água em suas torneiras.

À propósito da maioria dos moradores da Zona Leste da Cidade, centenas de famílias residentes no bairro da Vila da Prata, que fica praticamente na porta de entrada Complexo de Produção da Ponta do Ismael, são diariamente penalizadas com a falta d’água.

Um absurdo inadmissível para a realidade local, impossível de ser comparada com a de São Paulo.

Impossível nominar, também, todas as reclamações que entopem a caixa de mensagem do blog.

“Não dá mais pra aguentar essa palhaçada”. Acabo de chegar em casa, cansada, doida pra tomar um banho, colocar os pés detro d’água e não posso porque a caixa está vazia. Ufa”, reclama uma das tantas moradoras do bairro da Vila da Prata.

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