Major denunciado pela Veja.em negociata com chefe do narcotráfico aparece como mandante da morte de um detento

No dia 19 de outubro, Veja.com escancarou para todo o Brasil que o Governo do Amazonas negocia apoio de traficantes para o 2º turno. Uma bomba que estremeceu todo o Amazonas e que jamais será esquecido, por ninguém, do Juruá ao Purus, do Solimões ao Amazonas, do Negro ao Madeira.

A notícia foi destaque nos principais veículos de comunicação do país, que reservaram espaço privilegiado para o rosto do suposto intermediário do governo, major Carliomar Barroso Brandão, até então desconhecido do amazonense.

Na segunda-feira, dia 20, no programa eleitoral de José Melo, Carliomar Barroso Brandão, quase aos prantos, aparece com uma carinha de santo que a ninguém convenceu.

Gagejou, olhou para os lados, para o chão e, embora tenha reconhecido o encontro com o maior traficante do Amazonas, o Zé Roberto, o manda chuva da Família do Norte (FND), disse que tudo não passou de armação.

E mais: disse ser ficha limpa e que em mais de 20 anos de serviço jamais sofreu uma única ranhura em sua vida profissisonal.

MENTIRA.

Carliomar Barroso Brandão mentiu cinicamente para todo o povo amazonense, debochou das autoridades constituídas e, sobretudo, manchou a farda que veste.

Por determinação do juiz Antônio Celso da Silva Gioia, Carlionar teve a decretação de sua prisão preventiva (ver documentos) por ter negociado com presidiários na condição de diretor do presídio do Puraquequara a morte de Francisco das Chagas de Oliveira, réu confesso no assassinato do prefeito de Novo Aripuanã, Adiel Meira de Santana.

Conforme pode ser comprovado nos documentos, Carliomar aparece como mandante da morte de Chagas que ocorreria dentro do presídio em que se encontrava por intermédio de alguns detentos que receberiam do major como pagamento parcial R$ 15 mil.

O crime não foi consumado, segundo documentos, devido a desistência dos executantes.

A morte de Chagas foi tramada no dia 31 de março em reunião entre o diretor Carliomar e os detentos Darlan, Vanderlan, Charles, Tigrão e Terri.

No processo, Carliomar figura como amigo de Tigrão – gente de confiança do diretor que toma conta do pavilhão G1.

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