Melo pega puxão de orelha do MPE e pode ter o registro de candidato cassado

Está mais do que claro, provado e comprovado, de que o governador José Melo (PROS), candidato à reeleição, não está preparado para o nobre exercício de governar.

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Assumiu o governo em abril deste ano e de lá para cá só contabilizou vexames.

Sem se dar conta de que governar não basta ter a habilidade de exímio tarrafeador, Melo chutou o pau da barraca, pintou o sete e caiu na gandaia, empolgado com o glamour do poder, como um adolescente entusiasmado com a primeira namorada.

Transformou a Polícia Militar em seu comitê político e muito de seus oficiais em cabos eleitorais.

Um absurdo inominável praticado ao arreganho da lei.

É claro que isso não poderia dar certo em lugar algum e Melo acabou numa tremenda saia justa que lhe foi colocada pelo procurador Regional Eleitoral, Jorge Medeiros, que abriu processo de investigação judicial eleitoral para apurar os desmandos e os abusos de poder exercidos pelo governador.

Em entrevista coletiva, o procurador justificou as razões que lhe motivaram a abrir ação judicial eleitoral contra Melo, o seu candidato a vice, contra o comando da Polícia Militar e contra o candidato a deputado, soldado Platiny.

“Temos uma série de atos publicados em Diário Oficial que demonstram uma conduta de colaboração com determinadas candidaturas a deputado estadual, gravação de que o atual comandante da PM conclamou os seus subordinados a trabalhar em prol da candidatura do atual governador, além de concessões irregulares de férias e a reintegração irregular de um candidato a deputado estadual que havia sido excluído da PM”, explica o procurador.

Através de sua assessoria de comunicação, Melo se declarou surpreso com a abertura de uma ação de investigação proposta do Ministério Público Eleitoral, que pode lhe causar muita dor de cabeça e lhe tirar o registro de candidato.

O MP Eleitoral pediu cautelarmente o afastamento do atual comandante geral e do subcomandante da PM responsáveis pelo uso indevido da corporação para pedir votos para José Melo.

Ele pediu, também, a suspensão da reintegração na PM do soldado Platiny, candidato a deputado estadual.

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